sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

Poesia quiça oração

Livra-me oh! Pai, te peço,
do cristianismo técnico;
da falsa realidade de discípulo que me encontro, pensando somente em mim, sem te buscar e sem ler a Tua Palavra.

Livra-me oh! Pai, te peço,
da falta de desejo de morrer a cada dia que acordo;
da falta de desejo de viver em Cristo;
da falta de fé;
da falta de obras vivificadas pela comunhão contigo.

Livra-me oh! Pai, te peço,
das obras sociais, quando ocorrem, uma vez na vida e outra na morte, que tentam, sem êxito nenhum, livrar minha consciência da distância que estou de Ti.

Livra-me oh! Pai, te peço,
de mim mesmo;
da paixão doente por aqueles que Tu me confiaste para cuidar;
da trapaça no trabalho;
do engano da mentira com aparência de verdade.

Livra-me oh! Pai, te peço,
de conduzir as flechas da aljava para um caminho de conforto em vez de conduzir para um caminho de cruz.

Livra-me oh! Pai, te peço,
de não olhar para os meus erros;
de julgar em pensamento o meu próximo, o qual deveria ver em mim a Tua Luz e não um pensamento podre que exala uma fedentina mortal;
da falta de amor, que é a falta de Ti.

Livra-me oh! Pai, te peço,
da auto-misericórdia;
da falsa modéstia;
da falsa humildade;
da falsa caridade;
do sentimento de humanidade e os seus vertentes.

Livra-me oh! Pai, te peço,
de dar asa as tentações;
da falta de força para acabar com os pensamentos de sedução;
da soberba.

Livra-me oh! Pai, te peço,
da manifestação literária do evangelho, sem a prática correspondente.

[...]

Pai! preciso de Ti, preciso do Teu Espírito amalgamado com o meu, preciso dum coração segundo o Teu.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Que a criatura retorne...

... Estamos num tempo onde há pouco sorriso, onde o sorriso é produzido com desgraça psicossocial, onde a moral é desmoralizada, onde o legal é ser trambiqueiro, onde o choro é por perder dinheiro.
Não temos mais saudades do amigo ou do irmão, onde sentimentos de amor, alegria e paz são antiquados.

A falta da conunhão com o Criador causa estas fatalidades, e outras ainda maiores, sem contar a maior delas: a morte pela eternidade.
Lembrando do que escrevi sobre ser puro (... que somos essência de Deus e descendência de Adão...) , sabe-se que temos que retor a condição de descendência de Deus, e não sermos apenas essência de Deus.
Fomos criados para Ele, não para desgraça e coisas afim. Portanto que a criatura retorne...

Que a criatura se volte para o Criador e deixe de se contemplar umas as outras, mas sim cooperar umas com as outras segundo o Dom perfeito que é o Amor.
Que a criatura faça parte dcontexto real deixando o Criador conduzí-la conforme Sua inspiração, edificando o corpo de Cristo e congregando os que vão sendo nascidos.
Que a criatura acorde do pesadelo das ilusões humanas, passando a ser cheia do talento do Criador, a saber a Vida, que é Jesus. Não o jesus político da controvérsia filosófica ou o jesus puritano que pensam que por ventura iria até o Tibet.
Todavia Jesus por vezes retirava-se para o monte a fim de conversar com o Pai, por outras vezes tinha palavras em metáforas que transportavam seus ouvintes a uma vida pura (... porque a Vida é como um garimpeiro que encontrou um grande tesouro e vendeu tudo o que tinha para possuí-lo), e por fim, não geral, mas somente neste texto, Jesus foi o único que disse palavras desse tipo: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." Nenhum outro "mestre" teve condição de dizer tal coisa.

Eis então, o assunto que permanece até a volta d'Ele: - Jesus Cristo, através do castigo que sofreu no madeiro, nos trouxe a condição, de como era no princípio, de sermos não só essência de Deus, mas agora também, descendência de Deus, filhos amados do Pai. (ver postagem O que é, ou ainda quem é o amor?)
Que assim seja!