quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Um Velho Pedreiro

Um velho pedreiro que construia casas estava pronto pra se aposentar. Ele informou ao chefe, do seu desejo de se aposentar e passar mais tempo com sua família. Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar. A empresa não seria muito afetada pela saída do pedreiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo, e ele pediu ao pedreiro para trabalhar em mais um projeto, como um favor.

O pedreiro não gostou, mas acabou concordando. Foi fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia. Assim ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados. Foi uma maneira negativa dele terminar a carreira. Quando o pedreiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa construída.
Depois deu a chave da casa ao pedreiro e disse: "Esta é a sua casa. Ela é o meu presente para você."

O pedreiro ficou muito surpreendido. Que pena! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito tudo diferente... O mesmo acontece conosco.
Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo menos que o melhor possível na sua construção.
Depois, com surpresa, descobrimos que precisamos viver na casa [sobre a vida que construímos] que construimos.
Se pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente. Mas não podemos voltar atrás.

Tu és o pedreiro. Todo dia martelas pregos, ajustas tábuas e constróis paredes.

Alguém já disse que: "A vida é um projeto que você mesmo constrói".
Suas atitudes e escolhas de hoje estão construindo a casa em que você vai morar amanhã.
Portanto construa com sabedoria!

E lembre-se:
Trabalhe como se não precisasse de dinheiro.
Ame como se nunca tivessem lhe magoado antes.
Dance como se ninguém estivesse olhando.

(Autor desconhecido)

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

O Natal

Natal... momento para faturar ou aniversário do Filho de Deus?

Vemos, falamos e agimos de diversas maneiras no período natalino, porém, consideramos o que significa o Natal?
É verdade que Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro, ou pelo menos é o que dizem. Contudo consideramos esse dia como Seu nascimento e na consequência Seu aniversário. E aí, vamos comemorar o aniversário do Mestre ou fazer compras e tomarmos aquela atitude de confraternização leviana, de comunhão não existente e votos de feliz natal obrigatórios? Que Deus me perdoe por compactuar com o consumismo e alienação quanto a realidade que nos encontramos, de puro egoismo, consumismo, conforto, leviandade...
Enfim, ainda que não cantemos parabéns pra você para Jesus, mas que façamos um natal, um ano novo e todo o resto do ano mais solidário, social, amoroso... e porque não espiritual. Sim espiritual, pois queiramos ou não somos constituidos, por essência, pelo Espírito de Deus que soprou na narina do homem o fôlego de vida (ver gênesis capítulo 2 versículo 7), e aí se somos espirituais (por essência), vivamos como tal, nos desprendendo das coisas não espirituais e nos apegando as coisas espirituais, a saber a vontade de Deus para os seus discípulos. Nos tornemos discípulos daquele que morreu por todos, a fim de trazer vida espiritual para todos os que O receberem, os quais fazem a sua vontade e crêem no Seu nome. (ver João capítulo 1 versículo 12)

Sinceros votos de que encontremos, não só nesse final de ano, mas enquanto houver vida, o Mestre dos mestres e o conheçamos, para sermos discípulos d'Ele.

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Ser puro

Certa vez conversando com um amigo, pela internet, foi levantada uma questão...
O que é ser puro?

Muito empolgado com a conversa e também com um texto da bíblia que de vez em quando está presente na mente, escrevi o seguinte texto:

Creio que ser puro é, nesse mundo onde somos essência de Deus e descendência de adão, não mascarar os sentimentos, porém não alimentá-los, correndo sempre da tentação e correndo sempre para Cristo.

Há uma reflexão no seguinte texto de Hebreus:
... foi ele tentado em todas as cousas, à nossa semelhança, mas sem pecado.
Hebreus, capítulo 4, versículo 15.

Se nosso Mestre, Cristo Jesus, foi tentado em todas as coisas, não seriamos nós, também tentado em todas as coisas? A palavara fala que não é o servo mais que seu Senhor (João 15:20). Sendo assim parace que esse texto nos leva à responsabilidade. Não é responsabilidade, a fim de fazermos algo que nos traga a salvação, ou algum tipo de benefício, porém, como servos, filhos e díscipulos que somos estamos enquadrados na palavra do próprio Jesus: "Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros..."

A vista destas coisas, sabemos que a tentação não deixará de existir, de vir, cabe a nós dominá-la para que não haja a prática de uma vida vivida sem Deus.

... Se, todovia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo;
I João, capítulo 2, versículo 1.

terça-feira, 31 de outubro de 2006

O que é, ou ainda, quem é o amor?

"Ainda que eu falasse a língua dos homens
E falasse a língua dos anjos,
Sem amor eu nada seria."

O trecho acima é a primeira estrofe de uma música, que foi muito executada no início dos anos 90. A letra desta música tem como coincidência ou inspiração, uma parte da carta que Paulo, Apóstolo de Jesus, escreveu ao povo de Corínto.
O trecho da carta, o qual se refere a primeira estrófe da letra da música, é o seguinte:

"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.
Ainda que tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé ao ponto de trasportar montes, se não tiver amor, nada serei."


Continuando ainda na carta de Paulo, temos vários pontos, coindidentes ou inspirativos, (prefiro inspirativos, pois a carta de Paulo além de ser muito conhecida, é anterior a letra da música), dos quais, os que se seguem, mostram algo impraticável à condição humana, devido o grau de subjetividade, sendo o ser humano sempre pego em seus sentimentos, onde nenhum desses sentimentos procedem de bem algum.

"Agora, pois, permanece a fé, a esperança e o amor, estes três: porém o maior destes é o amor.
O amor...
:: é paciente
:: faz o bem
:: não é ciumento
:: não é orgulhoso
:: não é arrogante
:: não é incoveniente
:: não é interesseiro
:: não é furioso
:: não se ressente do mal
:: não se alegra com a injustiça
:: regozija-se com a verdade
:: tudo sofre
:: tudo crê
:: tudo espera
:: tudo suporta
O amor... já mais acaba."


I Carta aos Coríntios Capítulo 13, versículos 13 e 4 à 7

Trago a observação vital de que o amor aqui mencionado não o é aquele que conhecemos, do namoro, da TV, do sexo, do tratamento carinhoso, etc, enfim esse amor é aquele com que Deus nos amou a ponto de entregar por todos nós, os seres humanos, o seu único filho, a saber, Cristo. Esse sim é o amor que estamos tratando aqui.

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."
Evangelho segundo João Capítulo 3, versículo 16.

"Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor."
I Carta Universal de João Capítulo 4 versículo 8.

Vimos que as características do amor são impraticáveis pelo gênero humano. Vimos que o amor não é um sentimento, mas é Deus.
Então se queremos amar, o que devemos fazer?
Pois sim, devemos nos enquadrar no seguinte texto de João:

"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber os que crêem no seu nome."
Evangelho segundo João Capítulo 1 versículo 12.

Se tornando filho, temos o Pai e tendo o Pai temos o amor que é o próprio Pai, Deus.