quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Família

O Evangelho me ensina que devo fazer o bem a todos, porém primeiro aos de casa (aos da família). Uma coisa é fato, que sou família apenas na teoria, apenas no ser ensinado e no ensinar, mas não o sou no viver como.
Que família é essa dos cultos domingueiros? Por acaso vejo os meus filhos apenas as quintas-feiras ou minha mulher as terçar-feiras? Não que eu tenha que ver meu irmão em Cristo todos os dias também, mas que eu tenha com ele um verdadeiro relacionamento familiar, e para isso um ou dois dias, naquela liturgia, quer seja tradicional ou neo-pentecostal da reunião no templo (culto) nada vai adiantar para fazer existir esse relacionamento familiar, para fazer com que aconteça "... uma família de muitos filhos semelhantes a Jesus."

Tenho que me esforçar ("... e até agora o Reino de Deus tem sido tomado por esforço...") e não ter cuidados comigo, tenho que me atirar na prática do que Deus tem "gritado" em meu espírito.
No confessar a covardia tenho que deixá-la...
Que a misericórdia e a graça de Deus nunca me abandone.

domingo, 29 de junho de 2008

Ser como criança

Quando vejo meus filhos dormindo fico emocionado e percebo que eles são anjos vindo direto do coração de Deus.
Como são formosos, como são "encantadores", como são apaixonantes...
Como posso não entender esses pequeninos que são tão grandes na expressão do amor de Deus?
Sim, eu posso entender, se me tornar como um deles. Sim, me tornando como um deles, não só os entendo como também me enquadro no filão da família de filhos semelhantes a Jesus.
Seja, pois, apressada essa prática de ser como criança, simples, sem tristezas profundas, que ama incondicionalmente a mãe e o pai, os quais muitas vezes não ensina como o Senhor quer, que vê e vive de forma pura, que não se ressente do mal.
Oh! Pai! Faz-me como um destes pequeninos que estou a cuidar, para que eu possa ser fiel e frutífero. Amém.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Andar na Luz


Revelar a mazela que está em mim é ruim, porém muito bom. Muito bom sim, pois, "se andarmos na luz como na luz Ele está temos comunhão uns com os outros e sangue de Jesus nos purifica de todo pecado" [I Jo 1:7].
Creio que andar na luz, dentre outras coisas, é também, revelar, despojando, as mazelas que estão em mim. Fico envergonhado quando estas são trazidas a luz, porém o Espírito Santo me alegra. E ainda mais, quando eu mesmo as trago a luz, a alegria que O Espírito Santo traz é ainda maior, visto que esta é a vontade do Pai (me humilhar), a exemplo de Seu filho Jesus. A saber: "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus... antes a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz." [Fl 2:5-8]
Por conta da natureza estragada, trazer a luz as mazelas é humilhante, pois a natureza estragada quer sempre preservar-se ("dar a volta por cima") e não se humilhar (voltar e confessar, consertar, reparar, devolver, pedir perdão...)
Que eu seja obediente no tocante ao se despojar das mazelas, ao se despojar do velho homem. Não se preservar.
Amém.